A Inteligência Artificial (IA) é uma disciplina complexa cuja definição é ainda difícil de compreender, pois a possibilidade de ser abordada numa perspetiva filosófica e técnica confere-lhe um cariz complexo.
Na década de 50, a IA foi definida como ciência e engenharia capaz de gerar máquinas que desencadeiam processos e respostas que anteriormente necessitavam da inteligência humana. A sua definição evoluiu para um conceito mais analítico, onde se refere que a Inteligência Artificial não é o atributo de concretizar tarefas, mas a capacidade de um sistema adaptar-se e improvisar ações num novo contexto, vulgarizar conhecimento e aplicá-lo a cenários desconhecidos, traduzindo-se em eficiência de aprendizagem e na aquisição de novas competências.
Técnica e tecnologicamente, pode afirmar-se que a IA reúne ciências, teorias e técnicas para conseguir a mimetização das capacidades cognitivas de um humano por uma máquina.
Os sistemas de IA demonstram um subconjunto das seguintes operações, as quais são figurativas de comportamentos gerados pela inteligência humana: aprendizagem, adaptação, interação, raciocínio, resolução de problemas, representação de conhecimento, previsão e planeamento, autonomia, perceção, movimento e manipulação.
De um modo geral, a computação inteligente fundamenta-se numa programação adaptativa, que está centrada na aprendizagem e distingue-se pela flexibilidade, capacidade de fazer generalizações e a sua resolução de problemas.