Glossário
Atualização23.09.2022
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58 termos disponíveis no glossário
A
Acessibilidade
Princípios e práticas técnicas relevantes para que um serviço público digital possa ser utilizado por qualquer cidadão em qualquer contexto independentemente das suas limitações visuais (cegueira, baixa visão e daltonismo), auditivas (surdez ou baixa audição), motoras (incapacidade para manusear um rato ou teclado, controlo limitado na motricidade fina) e cognitivas (dificuldades de aprendizagem, incapacidade de memorizar ou reter grandes quantidades de informação). Para a Administração Pública Portuguesa importa também salientar que a legislação de referência, é a descrita no DL n.º 83/2018.
Administração Pública (AP)
Universo que compreende os subsetores Administração Central, Administração Regional e Administração Local.
Agência para a Modernização Administrativa (AMA)
Instituto público integrado na administração indireta do Estado, que tem como missão desenvolver, coordenar e avaliar medidas, programas e projetos nas áreas de modernização e simplificação administrativa e regulatória, de administração eletrónica e de distribuição de serviços públicos.
Application Programming Interface (API)
Conjunto de protocolos para a construção e integração de software de uma aplicação.
Arquitetura Empresarial (AE)
A arquitetura empresarial é uma disciplina para liderar de forma proativa e holística as respostas corporativas às forças disruptivas, identificando e analisando a execução da mudança em direção à visão de negócios e resultados desejados. A AE agrega valor ao apresentar aos líderes de negócio e de TI as recomendações para a evolução de políticas e projetos para atingir os resultados de negócios desejados que permitam capitalizar as disrupções de negócios relevantes.
Gartner IT Glossary
[Uma arquitetura] que fornece uma visão estratégica e transversal à organização, dos sistemas de negócio. Inclui portfólios de componentes de negócios, dados, aplicativos e tecnologia.
Graham Berrisford - Avancier Limited
Arquitetura de Dados
Forma como a informação é estruturada, organizada, gerida e mantida numa organização. A Arquitetura de Dados define também as relações e dependências entre a informação.
Áreas técnicas (Mosaico)
O Mosaico está organizado segundo 4 vetores de leitura, sendo um deles as áreas técnicas. As áreas técnicas dentro do Mosaico, são na prática alusivos às diferentes disciplinas técnicas que podem estar envolvidas num projeto de transformação digital e onde o Mosaico agrega várias ferramentas e boas práticas.
B
Bifurcações (forks)
As bifurcações acontecem quando um software ou projeto é desenvolvido com base num que já existe, sem a descontinuidade deste último.
Boa prática
Conjunto de métodos ou técnicas, com resultados comprovados, que ao serem adotados podem criar melhorias operacionais e técnicas.
C
Código-fonte aberto
Metodologia de colaboração descentralizada, onde a produção e revisão do código é feita por stakeholders internos e externos.
D
Dados abertos (Open data)
Conceito que defende que os dados devem estar disponíveis para todos para serem utilizados e republicados como desejarem, sem restrições de direitos de autor, patentes ou outros mecanismos de controlo.
Design system
Um conjunto de orientações de desenho e desenvolvimento transversais a todos os produtos digitais da organização e que funcionam como uma base de trabalho comum entre as várias equipas.
Design thinking
Vulgarmente associado a uma determinada abordagem metodológica o design thinking pode assumir-se essencialmente como um mindset de construção de produtos e serviços centrados nas pessoas. Enquanto abordagem metodológica, conforme cada autor, poderá ter diferentes configurações em termos de etapas, sendo que a mais popular é o modelo da Universidade de Stanford que propõe 5 etapas diferentes: empatia, definição, ideação, prototipagem e teste.
Desk research
Método que consiste em recolher e analisar informação já existente e facilmente acessível. Este método é, tipicamente, aplicado através de pesquisa na web, de documentos, notícias, relatórios, entre outros.
Desktop-first
Prática de design focada no desenho de uma experiência digital, que toma o computador desktop (secretária ou portátil) como o dispositivo de referência de utilização. Esta abordagem não elimina do processo a ponderação de qualquer outro dispositivo, apenas prioriza o computador desktop como o dispositivo de interação a ter em conta primeiro em todos os momentos de decisão.
E
Entidades públicas empresariais
Pessoas coletivas de natureza empresarial, com fim lucrativo, que visam a prestação de bens ou serviços de interesse público, nas quais o Estado ou outras entidades públicas estaduais detêm a totalidade do capital.
Estratégia
Uma estratégia, como por exemplo a Estratégia Cloud AP, apresenta recomendações, orientações e planos de ação que ajudem os leitores quando fazem as suas tarefas no âmbito do desenho um serviço público digital. As estratégias apresentadas neste documento são transversais à Administração Pública e aprovadas pelos órgãos próprios.
Etapas (Mosaico)
O Mosaico está organizado segundo 4 vetores de leitura, sendo um deles as etapas. As etapas dentro do Mosaico, elencam as principais perspetivas que um projeto de construção e evolução de um serviço público digital não pode descurar.
F
Ferramenta de Apoio
Uma ferramenta de apoio, como por exemplo o accessmonitor.gov.pt, é uma ferramenta que foi considerada útil para quando fazem as tarefas de desenho e desenvolvimento de serviços digitais. As ferramentas apresentadas neste documento foram criadas por organismos públicos, no âmbito das suas atividades e que sejam pertinentes para o desenho e desenvolvimento dos serviços digitais.
Focus group
Método de investigação que reúne um pequeno grupo de pessoas para responder a perguntas num ambiente moderado e controlado. O grupo é escolhido tendo em conta traços demográficos predefinidos, e as perguntas são concebidas para recolher pontos de vista sobre um certo assunto.
G
Gap analysis
Método para avaliação da performance de determinado negócio, componente, tecnologia, processo, ou outro, tendo como objetivo identificar qual a lacuna e distância face ao resultado ou performance desejado.
Guia Prático
Documento que apresenta princípios, recomendações e exemplos práticos para ajudar os utilizadores a entender ou a fazer as suas tarefas no âmbito do desenho e desenvolvimento de um serviço público digital (ex.: guia de interoperabilidade).
I
Interoperabilidade digital
Troca de informações e/ou dados através de sistemas digitais.
L
Laboratório de Experimentação da Administração Pública (LabX)
Contribui para o ecossistema de Inovação na Administração Pública. Promove a renovação da oferta de serviços públicos adequados às necessidades reais dos cidadãos e das empresas, através de soluções inovadoras que colocam os cidadãos no centro da sua abordagem.
Legislação
Uma norma, como por exemplo a RCM 41/2018, apresenta normativo legislativo ou regulamentar que deve ser seguido no desenho e desenvolvimento de serviços públicos digitais.
Lei de Governação de Dados (Data Governance Act )
Proposta legislativa da Comissão Europeia que pretende criar um quadro que facilitará a partilha de dados.
Livre circulação de dados (Free flow of data)
Representa um cenário em que não existem barreiras legais aos fluxos de dados transfronteiriços.
M
Mapa da jornada do utilizador
Método que permite representar o percurso realizado por um determinado perfil de utilizador até alcançar um determinado objetivo estabelecido pela organização. Permite, através de um trabalho rigoroso, antever o percurso de utilização padrão de um determinado produto ou serviço e assim antever também potenciais dificuldades durante essa utilização.
Mapa de empatia
O mapa de empatia é uma ferramenta visual que analisa e descreve aspetos comportamentais, o contexto do utilizador e a sua interação com o serviço. Permite um nível de compreensão mais profundo acerca dos comportamentos, sentimentos, necessidades e dores de um determinado stakeholder, em relação a um determinado serviço. A partir deste conhecimento, é possível desenhar serviços e produtos mais adequados a cada perfil.
Metodologia Ágil
Metodologia interativa de gestão de projeto e desenvolvimento tecnológico, que apoia as equipas na entrega de valor ao utilizador de forma mais constante e rápida. Esta metodologia permite o incremento de melhorias à solução e possui um conjunto de mecanismos para adotar mudanças ao longo do projeto.
Mobile-First
Prática de design focada no desenho de uma experiência digital, que toma o smartphone como o dispositivo de referência de utilização. Esta abordagem não elimina do processo a ponderação de qualquer outro dispositivo, apenas prioriza o smartphone como o dispositivo de interação a ter em conta primeiro em todos os momentos de decisão.
O
Once Only
Princípio que estabelece que qualquer cidadão, empresa ou entidade da sociedade civil tenha de submeter a mesma informação ou documentação apenas uma única vez perante a Administração Pública, sendo esta posteriormente responsável por garantir a sua partilha com as restantes entidades públicas, respeitando as normas de RGPD.
One-Way Messaging
Envio de mensagens sem a possibilidade de resposta.
Optical character recognition (OCR)
Reconhecimento ótico de caracteres, é uma tecnologia que reconhece o texto dentro de uma imagem digital. É normalmente usada para reconhecer texto em documentos e imagens digitalizadas. A tecnologia OCR pode ser utilizada para converter um documento em papel ou uma imagem numa versão eletrónica acessível com texto.
P
Perfil
Recursos necessários para a construção de uma equipa de um serviço público digital.
Perfis (Mosaico)
O Mosaico está organizado segundo 4 vetores de leitura, sendo um deles os perfis. Os perfis dentro do Mosaico, é mais um modelo de agregador das ferramentas e boas práticas essenciais especificamente para os muitos perfis de profissionais que um projeto de um serviço público digital pode incluir.
Plataforma de Interoperabilidade da Administração Pública (iAP)
Plataforma central, orientada a serviços, com o objetivo de dotar a Administração Pública de ferramentas partilhadas.
Plataformas comuns
Todas as plataformas criadas pela Administração Pública que podem e devem ser utilizadas por todas as entidades públicas para a implementação de determinado tipo de funcionalidades nos serviços públicos digitais que têm por missão construir e evoluir.
Princípios
Um princípio estabelece uma orientação que deve ser seguida no desenho e desenvolvimento de um serviço público digital.
Princípios (Mosaico)
O Mosaico está organizado segundo 4 vetores de leitura, sendo um deles os princípios. Os princípios dentro do Mosaico, estabelecem o padrão de orientações fundamentais que deve ser seguido por todas as equipas da Administração Pública na construção e evolução de quaisquer serviços públicos digitais.
Programa Digital Europe
Concebido para colmatar a lacuna entre a investigação tecnológica digital e a implantação no mercado. Feito para beneficiar os cidadãos e as empresas da Europa, especialmente as Pequenas e Médias Empresas (PME).
Q
Quadro Nacional de Referência para a Cibersegurança (QNRCS)
Requisitos mínimos de segurança das redes e sistemas de informação. Apresenta um conjunto de medidas de identificação, proteção, deteção, resposta e recuperação contra ameaças que colocam em causa a segurança do ciberespaço, reduzindo o risco associado às ciberameaças.
Questionários
Método frequentemente utilizado em atividades de research, essencial para a recolha de informação quantitativa. Em regra geral, este método de pesquisa é frequentemente utilizado quando se procura a identificação de padrões de comportamentos através de uma corroboração pela quantidade de vezes que esse padrão é identificado.
R
Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD)
Regulamento na legislação da UE sobre proteção de dados e privacidade na União Europeia e no Espaço Económico Europeu.
S
Secure identity across borders linked (STORK)
Iniciativa europeia de identificação eletrónica transfronteiriça.
Security Assertion Markup Language (SAML)
Permite aceder a várias aplicações web utilizando um conjunto de credenciais de login.
Service design
O Service Design ajuda a criar serviços ou a melhorar os já existentes, procurando torná-los mais úteis, utilizáveis e desejáveis para os utilizadores, bem como mais eficientes e eficazes para as entidades. Tem muitos pontos em comum com outras áreas ou abordagens como Design Thinking ou o UX Design.
É uma abordagem centrada no ser humano, colaborativa, interdisciplinar, iterativa, que utiliza a pesquisa, prototipagem e um conjunto de atividades e ferramentas de fácil entendimento para criar experiências que atendam às necessidades do negócio, do utilizador e dos stakeholders do serviço.
O Service Design na Administração Pública (AP) permite o (re)desenho dos serviços públicos digitais, melhorando a qualidade e, consequentemente, a experiência para todos os cidadãos e os utilizadores em geral.
Serviço Público Digital
Toda e qualquer relação entre os cidadãos, as empresas e as associações da sociedade civil e o Estado que tenham como intervenientes uma ou mais entidades públicas da Administração Pública e que pretenda endereçar os direitos, as obrigações, e/ou as necessidades derivadas de um determinado evento de vida, em que a interação é suportada por canais digitais.
Single sign on
É um esquema de autenticação que permite a um utilizador entrar com uma única identificação em qualquer um dos vários sistemas de software relacionados, mas independentes.
Sistema de back-end
Qualquer sistema por trás da interface das soluções que apoia e permite as ações do utilizador.
Sprints
Período de tempo definido para o desenvolvimento das atividades e tarefas planeadas. Tipicamente utilizado na Metodologia Ágil, o conceito de sprint pode também ser transposto para outras abordagens metodológicas, como é o caso dos Design Sprints.
State of the art
Fase mais recente do desenvolvimento de um produto, incorporando a mais recente tecnologia, ideias e características.
T
Team building
Atividades para motivar e fomentar as relações interpessoais de uma equipa de trabalho.
Time-to-Market
Período de tempo desde a conceção de um serviço ou produto até ao seu lançamento e entrada no mercado.
U
UX/UI Designer
O UX/UI Designer (User Experience/User Interface) é responsável por pensar, desenhar e avaliar a experiência de utilização do serviço, tendo como principal referência o processo de user-centered design (design centrado no utilizador), sempre focado no utilizador e nas suas necessidades.
Usabilidade
Documentada através da ISO 9241-210 (2019) a usabilidade é definida segundo essa norma internacional como sendo “a extensão em que um sistema, produto ou serviço pode ser usado por utilizadores específicos para atingirem objetivos específicos com a maior eficácia, eficiência e satisfação num contexto de uso específico”.
V
Vocabulário Principal do Serviço Público (Core Public Service Vocabulary)
Modelo de dados simplificado e extensível que capta as características fundamentais de um serviço oferecido pela administração pública.
W
Web Content Accessibility Guidelines (WCAG)
Diretrizes internacionais de acessibilidade da responsabilidade do World Wide Web Consortium (W3C). Atualmente na sua versão 2.1. estas guidelines são a principal referência no cumprimento de boas práticas de acessibilidade que afirmam que todos os conteúdos devem ser: percetíveis, operáveis, compreensíveis e robustos.