Acessibilidade, no seu sentido mais lato, é a qualidade de algo poder ser utilizado por todos, incluindo pessoas com deficiência. No que diz respeito à web, a sua definição não muda muito. A acessibilidade web consiste na prática de tornar os websites utilizáveis pelo maior número de pessoas possível que, através de design, desenvolvimento e conteúdos, procuram oferecer a todos uma ótima experiência, independentemente dos recursos ou de como utilizam os dispositivos.
Segundo Tim Berners-Lee, diretor do World Wide Web Consortium (W3C) e inventor da WWW, o poder da web está na sua universalidade: “O acesso de todos independentemente da sua incapacidade é um aspeto essencial”.
Aproximadamente uma em cada sete pessoas tem uma deficiência que afeta a maneira como interage com o mundo e os seus dispositivos. As pessoas podem experimentar deficiências em qualquer idade, por qualquer duração e em vários níveis de gravidade. Por exemplo, deficiências ocasionais – como uma lesão no pulso devido a uma queda ou perda de voz por uso excessivo – podem afetar a maneira como interagem com os dispositivos em diferentes e vários momentos.
Na União Europeia, o standard que contém os requisitos de acessibilidade aplicados à web e às aplicações móveis é a Norma EN301549, uma cópia do standard
WCAG 2.1 conformidade ‘AA’. Em Portugal, esses requisitos constam do
Regulamento Nacional de Interoperabilidade Digital (RNID) conforme decretado pelo
Decreto-Lei n.º 83/2018.